Teores de nutrientes e metais em Hyssopus officinalis cultivado em solo argiloso com fertilização orgânica e mineral.
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2013v41n2p251-261Palavras-chave:
Fitodisponibilidade, metal pesado, fertilização, dejeto suíno, hissopo.Resumo
Devido aos muitos benefícios do uso de plantas medicinais e de sua demanda crescente, são necessárias pesquisas que relacionem práticas culturais e o aumento da produtividade destas culturas. Uma destas práticas diz respeito ao uso de biofertilizantes de origem suína; entretanto, em alguns casos, estes podem apresentar teores de elementos tóxicos e ocasionar graves problemas ambientais. Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo determinar a disponibilidade de nutrientes e metais pesados tóxicos presentes em plantas de hissopo (Hyssopus officinalis), cultivadas com fertilizante orgânico proveniente da suinocultura e fertilizante mineral. O experimento foi conduzido em casa de vegetação durante o ano de 2010. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (2x3), dispostos em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), sendo dois tipos de fertilização (orgânica e mineral), em três doses (sem adubação, dose recomendada e o dobro da dose recomendada), totalizando seis tratamentos com quatro repetições. Aos 60 dias após a semeadura, foram determinados nas plantas de hissopo os teores de macro e micronutrientes, metais pesados (Cd, Pb e Cr),massa seca de parte aérea e acúmulo de nutrientes. A adubação orgânica promoveu maiores acúmulos de P, Ca, Mg e Fe na parte aérea das plantas de hissopo, que, junto ao N, favoreceu a produção de matéria seca, enquanto a adubação mineral proporcionou maior acúmulo de Zn e Mn. Para o metal pesado tóxico Pb, apesar de este não diferir estatisticamente entre as adubações, seu efeito acumulativo, associado a cultivos sucessivos, pode ocasionar concentrações perigosas deste elemento nas plantas.
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