Influência da fase de maturação de pêssegos e goiabas na atratividade de iscas para Anastrepha fraterculus
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2014v42n2p134-142Resumo
Objetivou-se avaliar flutuações na captura de machos e fêmeas de Anastrepha fraterculus, em função do estágio de maturação dos frutos, em pomar comercial de pessegueiro e experimental de goiabeira em Porto Alegre-RS. Foram realizadas amostragens semanais com armadilhas McPhail e dois atrativos alimentares, por 48 horas, nos períodos de fruto verde, maduro e pós-colheita, em pessegueiro e de fruto verde, em maturação e maduro, nas goiabeiras. Comparou-se o número médio de capturas entre os atrativos, as faces (norte, sul, leste e oeste) e os períodos. Nos pessegueiros, na fase de fruto verde, o número médio de machos registrados no suco de uva foi maior (H = 4,81; p<0,05) do que na proteína hidrolisada. Na fase de frutos maduros, não houve diferença entre os atrativos (H = 0,4403; p>0,05), enquanto na de pós-colheita, mais fêmeas foram capturadas com o suco (H = 5,1; p<0,05). O pico populacional foi atingido no final de novembro, uma semana após o final da colheita. Nas goiabeiras, o número médio de indivíduos coletados com suco foi semelhante entre as fases (H = 1,71; p>0,05). Para proteína, a captura foi maior nas fases em maturação e maduros (H = 27, 97; p<0,05). A média de fêmeas foi maior na proteína (U = 35,5; p<0,05). O pico populacional ocorreu no final de março. Nossos resultados sugerem que há diferença na atratividade em relação à espécie de frutífera cultivada e à fase dos frutos no pomar.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores permanecem com os direitos autorais de tudo que publicarem na Científica. Opiniões e conceitos contidos no artigo e a fidedignidade e exatidão das informações e das referências nele apresentadas são de exclusiva responsabilidade dos autores. A reprodução parcial ou total dos trabalhos é permitida desde que seja explicitada a fonte de referência.