Efeito da estratificação de sementes na emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de porta-enxertos de pessegueiro
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2014v42n4p366-375Resumo
No Brasil, o método mais comum de propagação de porta-enxertos de pessegueiro é através de sementes. Por se tratar de uma espécie que apresenta variabilidade no grau de dormência das sementes em função da cultivar, a estratificação em baixas temperaturas é requerida para uniformizar a germinação, emergência e aumentar o percentual de sementes germinadas. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da estratificação em frio, a 7 ± 0,5 ºC, por 15; 30; 45 e 60 dias, sobre a emergência de plântulas obtidas de sementes com endocarpo dos porta-enxertos cvs. Capdeboscq, Nemaguard e Seleção 039-03-02. Avaliaram-se o índice de velocidade de emergência em campo, a percentagem total de plântulas emergidas, o diâmetro do caule, o número de brotações do caule até 25 cm acima do solo e a altura de plântula. Verificou-se que sementes das cultivares Capdeboscq e Seleção 039-03-02 estratificadas por 30 a 60 dias tiveram a emergência das plântulas antecipada e maior uniformidade no percentual de plântulas emergidas. Verificou-se que períodos de estratificação inferiores a 60 dias são insuficientes para promover rápida emergência e bom percentual de plântulas emergidas da cultivar Nemaguard. De maneira geral, a Seleção 039-03-02 apresentou os melhores parâmetros relacionados à emergência e ao crescimento inicial das plântulas em relação às cultivares Capdeboscq e Nemaguard.
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