Métodos de extração, formas e toxicidade de alumínio na soja cultivada em solos com elevados teores de Al-KCl

Autores

  • Gabriel Octávio de Mello Cunha Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Departamento de Solos e Recursos Naturais http://orcid.org/0000-0003-1093-2170
  • Jaime Antonio de Almeida Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias. Av. Luís de Camões, 2090 - Conta Dinheiro, Lages - SC. http://orcid.org/0000-0001-5808-9421
  • Francisco Alexandre de Morais Instituto Rio Grandense do Arroz -IRGA
  • Matheus Rodrigo Machado Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias. Av. Luís de Camões, 2090 - Conta Dinheiro, Lages - SC.

DOI:

https://doi.org/10.15361/1984-5529.2019v47n2p239-255

Resumo

O alumínio (Al) “trocável” do solo é tradicionalmente extraído com solução de KCl 1 mol L-1 (Al-KCl). O emprego desta solução pode superestimar o Al trocável, implicando uma interpretação equivocada dos efeitos tóxicos desse elemento às plantas. O estudo objetivou avaliar, por meio de extrações químicas sequenciais (ES) e não sequenciais (ENS), as possíveis frações de Al que possam estar contribuindo para a superestimação do Al trocável e se as mesmas estão relacionadas com sua toxicidade nas plantas de soja cultivadas em casa de vegetação. Também, identificar a eficácia do KCl 1 mol L-1 em extrair somente as frações tóxicas do Al e o extrator que melhor estimou o potencial tóxico do mesmo às plantas.Para isso, foram realizadas ES utilizando os extratores, na ordem, CaCl2 0,01 mol L-1, KCl 0,1 e 1 mol L-1 e oxalato de amônio 0,2 mol L-1 e ENS com uma única extração, utilizando-se somente das três últimas soluções. O Al proveniente de polímeros amorfos foram responsáveis pela superestimação do Al-KCl. O Al extraído pelos diferentes extratores não está relacionado com sua toxicidade às plantas. Para os solos AC9 e RS não houve resposta das plantas de soja à calagem e tampouco manifestação expressiva de toxicidade de Al nas mesmas. Nos solos PE, BR e CB, o KCl 1 mol L-1 foi eficaz na estimativa do Al trocável e do seu potencial tóxico. O CaCl2 0,01 mol L-1 foi o extrator que melhor identificou o potencial tóxico do Al nos solos avaliados.

Biografia do Autor

Gabriel Octávio de Mello Cunha, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Departamento de Solos e Recursos Naturais


Departamento de Solos e Recursos Naturais, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Jaime Antonio de Almeida, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias. Av. Luís de Camões, 2090 - Conta Dinheiro, Lages - SC.


Departamento de Solos e Recursos Naturais, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Francisco Alexandre de Morais, Instituto Rio Grandense do Arroz -IRGA

Pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz

Matheus Rodrigo Machado, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias. Av. Luís de Camões, 2090 - Conta Dinheiro, Lages - SC.


Departamento de Solos e Recursos Naturais, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Publicado

04/06/2019

Como Citar

CUNHA, G. O. de M.; ALMEIDA, J. A. de; MORAIS, F. A. de; MACHADO, M. R. Métodos de extração, formas e toxicidade de alumínio na soja cultivada em solos com elevados teores de Al-KCl. Científica, Dracena, SP, v. 47, n. 2, p. 239–255, 2019. DOI: 10.15361/1984-5529.2019v47n2p239-255. Disponível em: https://cientifica.dracena.unesp.br/index.php/cientifica/article/view/1218. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Solos e Nutrição de Plantas - Soils and Plant Nutrition