Faixa de suficiência e definição da posição da folha na avaliação do estado nutricional de pimenta-longa
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2016v44n3p431-438Resumen
O objetivo deste trabalho foi determinar a faixa de suficiência e definir a folha para avaliação do estado nutricional da pimenta-longa. Inicialmente, foram amostradas folhas de 163 acessos de pimenta-longa do banco de germoplasma da Embrapa. Em cada amostra, foram determinados teores dos nutrientes foliares e depois obtiveram-se as normas CND. A seguir, determinaram-se pelo método CND subconjuntos de plantas nutricionalmente equilibradas para um dado nutriente, do qual se obteve o intervalo de confiança a 95%, considerado este a faixa de suficiência, as quais foram 41,5 a 42,6; 2,3 a 2,4; 14,7 a 15,6; 10,7 a 11,3 e 2,7 a 2,9 g kg-1 para N, P, K, Ca e Mg, respectivamente, e 56 a 59; 100 a 105; 78 a 85 e 9 a 10 mg kg-1, respectivamente, para Zn, Fe, Mn e Cu. No segundo momento, plantas de vinte parcelas experimentais, que receberam a mesma adubação anual, tiveram as folhas totalmente expandidas amostradas, do ápice para a base do galho: P1- primeira folha; P2 – segunda folha; P3- terceira folha e P4, quarta folha. Foram comparadas as médias e a variabilidade entre as diferentes posições, com base nos teores foliares e índices CND multivariados. Para a maioria dos nutrientes avaliados, não houve efeito da posição de amostragem, sendo que, na posição P1, houve maior concordância entre o estado nutricional determinado pelo CND e pelo método convencional, além de menor variabilidade amostral, sendo esta a posição de amostragem indicada.
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